Ervas,
essência de natureza exótica,
às vêzes caótica.
Verde,
natureza esperançosa,
da planta preguiçosa,
que enraizou para não andar.
Sementes,
beleza latente,
que o verde onipotênte,
encontrou para não morrer.
Flor,
motivo promissor,
que a natureza encontrou,
para arrancar sorrisos.
Encanto resplandescente,
de uma natureza resistente,
tão forte como o amor.
Verde planta verde,
que desabrocha em meu coração a vontade de viver,
que renova em meus sonhos a vontade de vencer,
que deixa fluir a energia para o meu corpo,
a qual dá vontade de crescer.
Sonho materializante,
de um verde verdejante,
resultante de um grande amor.
O azul do céu não resistiu,
ao amor amarelo febril,
que o sol lhe ofereceu.
Resultante desse amor marcante,
nasce o filho mata exuberante,
que se recicla a cada instante.
Plantar,
é dizer em poucas palavras,
que ainda acreditamos em algo latente
e forte que há dentro de nós.
E que venceremos à matéria
e desabrocharemos em direção ao infinito,
crescendo cada vez mais…

Inês Helena
Maio/1982

Publicado no blog em 13/07/2011.