Entre sonhos e pesadelos,
eu senti a sua alma e o seu coração.
Fizemos leituras, um do outro.
Alinhamos chacras e a empatia fez-se presente.
Quanta dor, 
quanta tristeza,
quantos desenganos.
Finalmente você entende a minha dor, perda e sentimentos,
e eu confirmei os seus.
Mas o modo como lidamos com esses sentimentos é poderosamente dissonante,
tanto, que uma separação atemporal faz-se necessária.
Nesse tempo dado,
eu curo a minha dor e você a sua,
cada um,
dentro do seu próprio espaço/tempo.
Se curados, formos compatíveis,
replantaremos a semente.
Senão,
sigamos adiante,
solene, plenos e finalmente livres !

Inês Helena Cavalcante Gadelha
16/05/2014