Norospretiak

Ouço o sibilar dos ventos
Chegando devagar, balançando as folhagens.
Vêm de longe, trazendo conhecimento.
Ao passar através de mim, faz-me sábia.

Segue seu destino, deixa saudade
Mas antes, beija a minha face
Ósculo de um anjo.
Lágrimas peroladas lavam a minh’alma.

Com a alma límpida, chegam as lembranças do quanto fomos felizes, navegando pelos fiordes de Norospretiak.
Minha saudosa e amada Norospretiak.

Só o tempo poderá nos dizer
Se alguma estrada nos levará de volta ao passado, e assim, transformá-lo em futuro, sem dor.

Inês Helena
Janeiro de 2020

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