By Fernanda Helena

Essa poesia foi feita pela minha filha e ela disse que a fez pensando em mim.
Claro que fiquei emocionada, mas pensei, é assim que ela me vê ?
Ui, preciso melhorar minha imagem perante ela, rsrs…
“Brinks”, eu sou o que sou, e não tenho mais vergonha desnudar a minha alma….

Inês Helena

À noite, deito.
Uma forte dor no meu peito,
diz que meu lugar não é aqui.
Mas quando irei partir?
O sono, lento,
fugindo do tormento,
pensamentos banais,
sobre naves espaciais.
Peço aos deuses, criaturas, armários,
todos os seres interplanetários,
um motivo.
Que sou filha do desconhecido, eu sei.
Só procuro um refúgio,
e aqui não encontrei.
Órfã de tudo e de todos,
morrendo aos poucos,
pensando que só os loucos,
entendem o que passei.
Sem demora, devaneio,
eles falam comigo.
Não há mais receio,
assim eu prossigo….

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