#ProntoDisse

O sono não chega e decidi escrever (desabafar) o que penso sobre essa época de Natal. Acho piegas essa coisa de “confraternização”. Gente, esse “espírito natalino” tem que fazer parte do nosso cotidiano, o “ANO INTEIRO”. Acho estranho pessoas que não responderam aos teus “bom dias” em Janeiro; Te magoaram com comentários maldosos em Fevereiro; Te julgaram sem embasamento em Março; Te negaram um ombro amigo em Abril; Puxaram teu tapete em Maio; Te viraram o rosto em Junho; Não repartiram o pão em Julho; invejaram um sucesso seu em Agosto; Dificultaram a tua vida em Setembro; Roubaram tua paz de espírito em Outubro; Recusaram um conselho em Novembro; Mas te desejam UM FELIZ NATAL em Dezembro. Não estou falando especificamente sobre mim ou outras pessoas. Cada um de vocês pode ser uma vítima ou um algoz nessa situação. Só estou escrevendo, desabafando, sem pensar especificamente em ninguém. Mas tenho gratidão imensa e inegociável por quem me perdoou em Janeiro; Enxugou alguma lágrima em Fevereiro; Me cedeu um ombro amigo em Março; Falou a palavra certa e amiga em Abril; Dividiu o pouco que tinha em Maio; Chegou junto em um momento de doença em Junho; Deu-me colo em Julho; Relevou defeitos e enalteceu qualidades em Agosto; Me convenceu que tudo daria certo em Setembro; Lembrou-se com carinho de alguém em Outubro; Tentou ser uma pessoa melhor em Novembro e em Dezembro, continuou/continuaram sendo ela(s) mesma(s), ou seja, o “verdadeiro Espírito do Natal”, pois não espera datas para fazer o bem, alegrar, trazer luz e Amar. Aproveito e faço um pedido a Deus, que me ajude a ter mais compaixão e perdão com as pessoas que me testam e insistem que eu mostre o meu pior lado e peço bençãos para os que conseguem enxergar algumas qualidades em mim, quando acordo me achando inadequada e cheia de defeitos. No mais, afirmo que não vejo sentindo em um NATAL, no qual se invoca o nome do Cristo, mas que ao invés de se vivê-lo por 365 dias, vive-se por um dia, por núcleos familiares, que raramente abrem suas portas e dividem sua ceia com quem não consideram da “família”. Somos uma família universal, SOMOS TODOS UM! Chega de segregação!

Inês Helena
04/12/2014 – “Just a soul learning”

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