Estava eu assim, nessa chuvinha, refletindo, que:

Quanto mais eu convivo com as pessoas,
mais eu vejo o quanto ainda somos primitivos em relação à qualidade da convivência.
Geralmente sou introspectiva, me mantenho distante.
Na verdade é uma defesa para quem sente e vê através da alma.
Parece que estamos nos primórdios da humanidade,
aonde se briga por alimento, água e espaço físico.
A briga é desleal, primitiva.Me remete à cena de um bando de feras brigando por restos de carne.
Se você acabou de chegar na área,
eles veem te “cheirar”, não porque querem te acolher,
mas descobrir teus pontos fracos, para usá-los quando convier.
Quem sabe, colocando uma lupa nos teus defeitos, conseguem mascarar os próprios.
Ao ver que você está ganhando algum espaço, mesmo pequeno,
juntam-se com os seus por afinidade e até com os inimigos se precisar, para te expulsarem do “território” que acham, que por direito é somente deles.
A humanidade em si, não sabe somar, dividir, multiplicar e nem compartilhar, mas são “experts” em subtrair.
Depois dizem não entender as Guerras no mundo.
Pois eu afirmo: As guerras no mundo são o reflexo do interior de cada um de nós. Esse interior que quer o espaço físico somente para si, que não pensa duas vezes em se aliar a almas afins para tomar mais território, seja físico ou espiritual.
Vocês, que querem brilhar sozinhos no céus, apagando sempre que podem a luz de estrelas vizinhas. Vocês, que não sabem dividir um céu enorme aonde há espaço para todos brilharem.
Tenho pena de quem acredita que, confabulando, caluniando, e denegrindo o próximo, possa existir felicidade e sucesso.
A esses, eu desejo força para suportar, o que vem depois de um dia após o outro, e como já dizia o Sábio Chico Xavier: “Sei o que devo ser e ainda não sou, mas rendo graças a Deus por estar trabalhando, embora lentamente, por dentro de mim próprio, para chegar, um dia, a ser o que devo ser.”. E eu sigo de pé e feliz, pode ficar com o tapete. 😉

Inês Helena